Realizamos no decorrer deste ano o recadastramento das aposentadorias e pensões do regime.
Aproveitamos a oportunidade do contato, para aplicarmos uma entrevista com o objetivo de diagnosticar a qualidade de vida na família dos mesmos.
O resultado desta pesquisa demonstrou que estes possuem, em sua maioria, idade entre 61 e 65 anos; vivendo em residência própria; com renda familiar com até três salários mínimos.
Quanto à escolaridade, em sua grande maioria possuem o primário completo, sendo que dos entrevistados apenas um é analfabeto e dois possuem 3º grau completo.
Poucos desenvolvem outra atividade profissional, porém mais de 38% dos entrevistados realizam trabalho voluntário na comunidade.
Detectamos, no grupo o gosto pelo diálogo, em todas as faixas etárias; porém 34% admitem sentirem solidão ás vezes e 9% sentem solidão, diariamente.
Entre os itens de contentamento, ficaram mais cotadas a união familiar positivamente, e negativamente a doença.
As doenças mais comuns no grupo de entrevistados são: a Hipertensão, doenças do Aparelho Cardíaco e Respiratórios, do Sistema Ortopédico, a Reumatologia, Diabetes e Depressão, um parcela significativa destes utiliza os postos de saúde.
A atividade física mais praticada é a caminhada, e 24% deles não realiza nem uma atividade física.
Os eletrodomésticos mais comuns entre os entrevistados é o rádio e a televisão que tiveram pontuação empatada, ficando em segundo lugar a máquina de lavar roupas.
O nível de satisfação do grupo de inativos e pensionistas entrevistado quanto a qualidade de vida de suas famílias aponta que 77% ficou entre o grau de satisfação e 23% de insatisfação.
Também a percepção quanto a valorização pela contribuição que deu ao município como servidor demonstrou a satisfação em 67% e 32% insatisfatório.
A entrevista demonstrou de uma forma geral que a qualidade de vida de nossos inativos e pensionistas é boa, com uma pequena parcela em situação mais crítica. È nesta pequena parcela que pretendemos atuar inicialmente.
O instituto não possui verbas que possibilitem medidas mais imediatas, mas é nos programas e projetos já existentes que pretendemos encaminhar soluções para estes casos, orientando, e esclarecendo, também propondo parcerias que se não for possível solucionar completamente venham amenizar as situações mais críticas.